Queda na arrecadação da Prefeitura de Itabira não causa impactos às aposentadorias; diz presidente do ItabiraPrev 6r4z5z
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Paulo Alexandre da Silva frisou que não há nenhum atraso nos rees da gestão municipal (e dos demais entes responsáveis) à instituição 6g3y10


Apesar da previsão de queda na arrecadação municipal, o Instituto de Previdência de Itabira (ItabiraPrev) atesta que as aposentadorias dos servidores públicos não deverão sofrer nenhum tipo de impacto. A afirmação foi dada pelo presidente da entidade, Paulo Alexandre da Silva, durante sua prestação de contas na Câmara Municipal de Itabira, nesta segunda-feira (9).
Segundo Paulo Alexandre, a tranquilidade da previdência está garantida pelo atual saldo do fundo de arrecadação do ItabiraPrev, que está sendo “alimentado” desde 2012 com as “sobras” dos descontos na folha de pagamento dos servidores da Prefeitura e da Câmara de Itabira, do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) e da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA). De acordo com o presidente do instituto, tal fundo já possui cerca de R$500 milhões depositados – e que não podem ser utilizados para outros fins.
À imprensa, Paulo Alexandre frisou que não há nenhum atraso nos rees da gestão municipal (e dos demais entes responsáveis) ao ItabiraPrev e garantiu que, caso houvesse problemas, os impactos só seriam sentidos daqui alguns anos. “Se houvesse [atraso nos rees ao ItabiraPrev], iria afetar daqui a 20, 30 anos, porque o recurso que nós temos é suficiente para até 2046, mais ou menos”, atestou o presidente, informando também que as aplicações do fundo têm rentabilidade estimada de 10% ao ano.
“Se por acaso acontecer [atrasos], a gente notifica o município, como qualquer outra entidade. Mas isso não vai deixar de pagar os aposentados, porque se houver atraso, nós temos fundo para isso”, finalizou.
Em tempo: De acordo com o presidente do ItabiraPrev, o município possui 801 aposentados pelo ItabiraPrev, oriundos da Prefeitura, da Câmara, da FCCDA e do Saae. Em janeiro deste ano, o instituto possuía uma folha de despesas previdenciárias girando em torno de R$6,4 milhões, enquanto as receitas somavam R$8,5 milhões – proporcionando um saldo positivo de pouco mais de R$2 milhões no mês.